O medo de dirigir faz parte de um contexto histórico-cultural e pode acarretar prejuízos significativos na rotina diária do indivíduo acometido. Buscar auxílio nesse sentido torna-se essencial, mesmo que consista em um processo desafiador, visto que extingue o comportamento de se manter na zona de conforto.
A Terapia cognitivo-comportamental (TCC) é uma das abordagens da Psicologia mais indicadas para quem pretende e decide vencer o medo de dirigir. Utiliza estratégias eficazes para lidar e para enfrentar o medo excessivo, ao mesmo tempo em que desestimula o uso de métodos de evitação por parte do indivíduo.
Vamos entender um pouco melhor sobre essa abordagem, utilizada pela equipe PSICOTRAN?
O preceito básico da Terapia cognitivo-comportamental consiste no modo como as pessoas interpretam ou pensam sobre determinas situações e como essas atividades cognitivas influenciam e exercem controle sobre as emoções e sobre os comportamentos. Desse modo, os processos cognitivos são panoramas essências na aquisição e também na extinção do medo de dirigir.
Neste contexto, as estratégias de tratamento utilizadas pela abordagem supracitada, buscam desenvolver padrões de pensamentos mais adaptativos e positivos, que por sua vez geram regulação emocional e comportamentos mais funcionais. As principais técnicas abordadas durante o processo de terapia, consistem • na reestruturação cognitiva;
• no treino de relaxamento e controle da respiração;
• e enfrentamento por meio da exposição.
Na reestruturação cognitiva busca-se tratar os pensamentos como hipóteses, que podem ou não condizer com a realidade. Costuma-se debater evidências contra e a favor desses pensamentos, com o objetivo de promover mudanças nos conceitos que geram sofrimento ou ansiedade. Já o enfrentamento por meio da exposição permite que o indivíduo permaneça na situação e que se habitue a ela. Criando a oportunidade de testar a veracidade das hipóteses que surgem com os pensamentos e de proporcionar a redução no nível de ansiedade produzida pelo medo.
Tendo em vista os argumentos descritos, pode-se inferir que a Terapia cognitivo-comportamental contribui no processo de perda do medo de dirigir ao propiciar que o indivíduo aprenda a identificar, avaliar e responder a seus pensamentos desadaptativos.